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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não Sofra Por Causa de Vasos de Barro



Tudo na sua vida está em constante movimento, e nomundo da Ilusão, tudo tem um começo e um fim.  A árvore começa em umasemente lançada a terra, e perfazendo seus ciclos, à terra retornará. Cada forma, na natureza, cada animal, planta, fruto, pedrinha até,iniciou e terá seu fim. Nada permanece.

Este é um princípio da Lei dos Ciclos, uma das Leisconectadas a Lei do Karma. E sua utilidade é múltipla. Lembre-se de que o que éReal não perece, permanece, o restante cessa, por não ser real. O SER é Real.O Estar, não. Das várias utilidades, escolhi uma em particular e compartilhareihoje, com vocês.

Tudo o que você acha que tem foi confiado a você econfiado por um tempo. Pertence ao universo, é energia condensada formando algoa que o ser humano atribuiu algum valor. Mas a ilusão de posse é muitoprofunda, arraigada, e por conta disso, os desejos desenfreados sustentadospela ilusão do possuir, levam ao medo de deixar de possuir. Quem deseja ganhar,em algum momento temerá perder.

O vaso é feito do barro da terra, e quando o vasose quebrar, deixar de atender à função atribuída a ele, voltará à terra. Todovaso quebra. Cedo ou tarde. É só uma questão de tempo. Nem a própria terrapermanece.

Então não venere seus objetos; considere-os vasosde barro. Seu computador, seu carro, seu dinheiro. Use com sabedoria – quesignifica extrair a utilidade daquilo que temporariamente está sob seuscuidados (que você acha que possui)- e se desapegue, pois uma das grandescausas do sofrimento, assim como o desejo de ter é o medo de deixar de ter(apego).

Olhe para tudo aquilo que você tem: são vasos debarro. Se pergunte qual a utilidade e faça jus à utilidade de cada vaso.Considere tudo aquilo que deseja possuir: são vasos. Se questione sobre qual autilidade do que deseja ter - de pronto perceberá que parte do que deseja, nemnecessário é.

Por isso, para caminhar no sentido da cessação dosofrimento (zerar o karma), pare de perseguir miragens, ilusões. Realize o usodos vasos que a você foram confiados, sabendo que eles quebram. Estão seus. Nãosão seus.

Não dependa do ter e não tema não ter. Não sofrapor desejar possuir e não sofra por temer deixar de possuir. A realidade, averdade profunda e incontestável, é que tudo o que perece, todos os vasos debarro, pertencem ao universo. Transporte o Real: você, seus princípios, suapercepção e sua disposição, seu amor e saber.  Eu topo seguir contigo, massem bagagem, ok?

Por Lucius Augustus, In.

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